O governo da África do Sul planeja desenvolver uma estratégia para uma transição justa para a energia "verde". A prioridade será dada ao crescimento econômico e aos meios de subsistência daqueles que serão afetados por essa transição, assim como a uma redução das emissões dos gases do efeito estufa.
Esta decisão foi tomada durante uma conferência multilateral realizada em Joanesburgo que durou dois dias.
Em dezembro de 2020, o presidente sul-africano Cyril Ramaphosa ordenou a criação de uma comissão presidencial sobre mudanças climáticas que, desde então, viaja pelo país registrando as opiniões da população sobre o que deve ser incluído no plano de transição. Um ponto bastante mencionado foi o de que os trabalhadores e as comunidades devem ter seus direitos garantidos e receber apoio durante o período de transição. Muitos enfatizaram que é preciso haver um equilíbrio entre risco e possibilidade.
Blade Nzimande, Ministro do Ensino Superior, Ciência e Tecnologia do país, levou em conta os pontos de vista das várias partes interessadas. De acordo com o político, é preciso ensinar sobre as mudanças climáticas em todos os níveis educacionais, assim como para os funcionários de diferentes tipos de organizações.
"Precisamos de uma trajetória determinada de crescimento econômico para lidar com as mudanças climáticas. Fico feliz que as discussões tenham se concentrado na inovação, no desenvolvimento das habilidades e na educação. Não podemos ser educados sem aprender sobre as questões das mudanças climáticas, tanto na educação formal quanto na informal. Essa transição afetará todos os setores da sociedade", disse Nzimande.
Todos os participantes da conferência consideraram que são necessárias medidas urgentes para resolver o problema das mudanças climáticas, informa
China Daily, parceiro da TV BRICS.
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