Acadêmicos chineses de mais de 40 países discutem diálogo cultural e modernização em Pequim
O Fórum de Pequim começou na capital chinesa, como parte da Segunda Conferência Mundial de Estudos sobre a China. A informação foi divulgada pela CGTN, parceira da rede TV BRICS.
Cerca de 100 sinólogos de mais de 40 países estão participando do evento. O encontro aborda o estudo da civilização chinesa e a cooperação internacional na modernização.
O fórum desempenha um papel importante na construção do diálogo e do intercâmbio cultural, além de fortalecer os laços internacionais entre sinólogos de todo o mundo, segundo Lu Kang, vice-chefe do Departamento de Relações Internacionais do Comitê Central do Partido Comunista da China.
Por sua vez, Erik Solheim, que anteriormente atuou como subsecretário-geral da Organização das Nações Unidas, elogiou a contribuição da cultura e da civilização da China para o desenvolvimento humano. Ele observou que a modernização global deve levar em conta as peculiaridades e os interesses de cada país.
Duan Peng, reitor da Universidade de Língua e Cultura de Pequim, que está sediando o fórum, acrescentou que uma das principais tarefas da sinologia moderna é entender o papel dos chineses na transformação do mundo moderno e mostrar à humanidade a imagem de uma China multifacetada e aberta. Ele também enfatizou a importância crescente dos contatos culturais globais, que são realizados por tradutores e especialistas em história de diferentes países.
A cerimônia de abertura foi seguida por discursos de renomados acadêmicos chineses. Os participantes do evento afirmaram que a diversidade de civilizações e a interação entre elas desempenham um papel fundamental na promoção do progresso.
Além disso, a criação do Instituto do Sul Global, estabelecido para promover a cooperação cultural entre os países em desenvolvimento, aconteceu às margens do fórum. É importante observar que o novo centro contribuirá para o aprofundamento dos estudos chineses.
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