Arqueólogos encontram "guia de sobrevivência" de 12 mil anos em deserto saudita
Uma equipe internacional de pesquisadores descobriu, em um deserto da Arábia Saudita, uma série de gravuras rupestres datadas de aproximadamente 12 mil anos, segundo informações da Al Arabiya.
Ao todo, foram catalogadas 176 esculturas representando animais, meticulosamente entalhadas com ferramentas de pedra primitivas. A maioria das figuras reproduzia o tamanho real dos animais, e algumas chegavam a atingir até três metros de altura.
As inscrições, para os arqueólogos, serviam como um guia para os nômades, indicando a localização de fontes de água sazonais durante os períodos de escassez. Para determinar a idade das gravuras, os pesquisadores utilizaram técnicas de luminescência, analisando os sedimentos abaixo das esculturas.
A descoberta ocorre em um momento em que achados arqueológicos vêm sendo registrados em outros países do BRICS.
No Irã, por exemplo, foi identificada uma inscrição elamita em alto-relevo, com cerca de 4 mil anos, que representa o rei de Elam em oração ao deus do sol e da justiça. Essa obra singular, de acordo com informações da Mehr News Agency, parceira da TV BRICS, é a menor do mundo em sua categoria e abre novas perspectivas para a compreensão da civilização elamita.
Além disso, na China, arqueólogos descobriram artefatos de bronze com aproximadamente 3 mil anos, na província de Sichuan. Conforme aponta o portal China.com, também parceiro da TV BRICS, a descoberta revela que esculturas de bronze pintado já existiam no país pelo menos mil anos antes do que se supunha.
Fotografia: kurmyshov / iStock
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