Bióloga brasileira que salvou Arara Azul da extinção concorre a prêmio
Neiva é bióloga e doutora em Zoologia. Acidentalmente, começou a fazer a sua pesquisa no Pantanal sobre a iminente extinção da arara-azul, há 30 anos. Ela entendeu que era preciso seguir pesquisando o animal continuamente para que a espécie seguisse viva, o que acabou virando não apenas um projeto de pesquisa mas um projeto de vida, conforme ela mesma contou ao jornal O Pantaneiro: “Fiz mestrado em Ciências Florestais e a Arara Azul foi objeto do meu mestrado. Acabou virando um projeto de vida, porque era tão envolvente o trabalho, que acabei dedicando quase 30 anos a ele”.
A sua pesquisa inclui, também, a conscientização da comunidade local para a preservação da espécie, já que uma das principais ameaças à arara-azul é a caça ilegal, informa o Hypeness.
“Se eu quisesse apenas concluir o meu mestrado era só coletar os dados e ir embora. Talvez a arara acabasse. Assim, fomos conversando e mostrando para as pessoas o que estávamos estudando, que elas eram privilegiadas de morar junto com as araras e de ter essa convivência harmoniosa com as aves todos os dias. É uma vida muito bacana a do pantaneiro tradicional junto com a natureza, muito harmoniosa”, relatou à National Geographic.
Para Neiva, a educação faz toda a diferença na preservação ambiental. Por sua dedicação à causa, a bióloga está concorrendo ao prêmio “Faz Diferença”, na categoria Sociedade/Ciência e Saúde, organizado por O Globo junto com a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, informa o repórter de tvbrics.com com a referência à greenMe.