Brasil bate recorde mundial, conquista 28 medalhas e pula para 4º lugar nas Paralimpíadas
O Brasil continua seu desempenho bem-sucedido nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, terminando em quatro lugar na contagem geral de medalhas após o terceiro dia da competição.
O país ganhou um total de 28 medalhas, incluindo nove de ouro, quatro de prata e 15 de bronze. A informação é do Toda Palavra, parceiro da rede TV BRICS.
A equipe brasileira conquistou a maioria das medalhas no atletismo, que é o esporte de maior sucesso para o país nos Jogos Paralímpicos. No sábado (31), os atletas brasileiros somaram cinco medalhas, e os nadadores também continuam fazendo bonito, conquistando três medalhas.
Um dos destaques do atletismo foi a corrida de 400 metros para atletas com deficiência nos membros superiores. Fernanda Yara foi a vencedora dessa prova e Maria Clara Augusto conquistou o bronze.
Os nadadores brasileiros Gabriel Araújo e Carol Santiago tiveram resultados impressionantes. Gabriel tornou-se bicampeão paralímpico nos 50 metros nado costas e quebrou o recorde anterior. Ele também se tornou dez vezes medalhista nos Jogos Paralímpicos durante sua carreira. Santiago conquistou sua quarta medalha de ouro nos 100 metros costas ao longo de sua jornada esportiva.
O paulista Júlio César Agripino faturou a medalha de ouro, com direito a recorde mundial e paralímpico, ao concluir a prova dos 5.000 metros da classe T11 (deficiências visuais) em 14min48s85. O brasileiro Yeltsin Jacques ganhou o bronze.
"Estou muito feliz, é muita emoção ser campeão paralímpico e quebrar o recorde mundial. Mostra a força da periferia, comecei a treinar só tinha um campinho. Mas com muita força e determinação eu consegui vencer, sempre tem altos e baixos na vida, mas agora sou campeão paralímpico. Dedico também essa medalha para o meu avô", disse Agripino.
Também vale destacar a conquista da dupla brasileira Cátia Oliveira e Joyce Oliveira no tênis de mesa. Elas venceram a semifinal, garantindo ao Brasil mais uma medalha de bronze no torneio.
Fotografia: Marcello Zambrana / Comitê Paralímpico Brasileiro