O Brasil apresentou a quinta edição do Plano de Ação para a Redução de Emissões de CO₂ na Aviação Civil Brasileira, reafirmando seu compromisso com a descarbonização e o crescimento sustentável do setor. A informação foi divulgada pelo site oficial do Ministério dos Portos e Aeroportos.

O plano combina metas para o uso de combustíveis sustentáveis, melhorias operacionais e inovação tecnológica, buscando reduzir o impacto ambiental da aviação e atender ao aumento da demanda do setor.

Segundo projeções do governo, embora as emissões totais de gases de efeito estufa da aviação devam crescer até 2035 devido à expansão do setor, o índice de Intensidade de Emissões deve cair, indicando ganhos de eficiência e menor emissão de carbono por passageiro e por tonelada de carga transportada.

Uma das principais novidades desta edição é a integração da Lei do Combustível do Futuro (Lei 14.993/24), que torna obrigatório o uso de combustível sustentável de aviação (SAF) no país. A partir de 2027, as operações domésticas deverão incluir pelo menos 1% de SAF, percentual que será elevado gradualmente para 10% até 2037.

O setor aéreo brasileiro já apresenta ganhos de eficiência nas últimas duas décadas. Entre 2003 e 2023, o consumo de combustível na aviação doméstica cresceu, em média, 2,4% ao ano, enquanto a métrica RTK (Revenue Tonne-Kilometer), que mede o transporte de passageiros e carga, aumentou 4,35% ao ano, refletindo melhorias constantes na eficiência por unidade transportada.

Esta edição consolida mais de uma década de esforços, alinhando as estratégias nacionais aos compromissos climáticos internacionais e pavimentando o caminho para a sustentabilidade de longo prazo da aviação brasileira.

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