Celular é o item eletrônico mais esquecido no metrô de São Paulo
O Metrô de São Paulo recebeu e cadastrou 8,6 mil objetos encontrados nas estações e vagões de trem. Entre os itens eletrônicos, os celulares ocupam a primeira posição no ranking de achados e perdidos. Segundo levantamento obtido pelo R7, os usuários do metrô esqueceram 1.233 celulares de 1º janeiro até 31 de outubro deste ano. O número de ocorrências é 13% maior em comparação com 2018. O índice de devolução de celulares é alto assim como a frequência com que são perdidos. De acordo com informações do Metrô, 722 aparelhos retornaram aos seus donos, o equivalente a 58% dos casos registrados, destaca o repórter de tvbrics.com com referência a R7.
No ranking geral de achados e perdidos do Metrô, os cartões bancários e as carteirinhas escolares são os mais esquecidos, com 19.429 casos. Na 2ª posição estão os Bilhetes Únicos da SPTrans com 14.590 registros. Os documentos pessoais aparecem na sequência, com 8.348 RGs e 2.495 CNHs. A linha vermelha concentra o maior número de objetos perdidos. Segundo o Metrô, isso acontece porque é a linha com a demanda mais elevada, quase 1,5 milhão de passageiros por dia. A estação Palmeiras-Barra Funda, que está na linha vermelha, é o local onde são registrados mais objetos perdidos. Nas semanas que antecedem as festas de fim de ano, os itens relacionados com o Natal e com o Ano-Novo entram para a lista dos esquecidos pelos usuários.
“As pessoas estão mais descontraídas, cheias de pacotes e sacolas e acabam esquecendo sacolas, vinhos, panetones e até champanhes”, diz o coordenador operacional da linha 3 - vermelha do metrô, Paulo Santos. O coordenador afirma que os dias de chuva também são bem movimentados por conta dos guarda-chuvas que são esquecidos. São pelo menos 70 perdidos cada vez que o céu escurece na capital.
O que fazer? O Metrô orienta que o objeto encontrado deve ser entregue para um funcionário da estação. Assim, o item é registrado no banco de dados de achados e perdidos.