Centro de Mídia do BRICS+ em Moscou exibe desenhos animados do Brasil, Rússia, China e África do Sul
No dia 27 de dezembro, o Centro de Mídia Cultural e Informativo BRICS+, em Moscou, realizou uma exibição de filmes de animação de diretores dos países do BRICS para celebrar o Ano-Novo. Os convidados do evento, organizado pela rede internacional TV BRICS, também tiveram a oportunidade de conhecer a cultura dos países do grupo por meio de palestras educativas e concursos de entretenimento.
"A arte de animação dos países do BRICS é extremamente diversificada: é um caleidoscópio de gêneros, tendências e estilos. Existem formas e maneiras completamente diferentes de contar histórias, como animação desenhada, animação por computador, animação de marionetes e animação de areia. [...] Portanto, é muito difícil avaliar os desenhos animados dos BRICS, pois eles são muito diferentes. Mas ainda estamos unidos por valores humanos universais: família, amor, respeito pelos idosos, ajuda às pessoas próximas a nós, busca pelo bem e pela justiça", disse Oksana Serpak, porta-voz da rede internacional TV BRICS e chefe do Centro de Mídia Cultural e Informativo BRICS+.
No evento, crianças e adultos assistiram a vários episódios do filme de animação russo "Crianças do Ártico" (2021, dirigido por Oksana Aleksandrova). Eles também participaram de um seminário e de um concurso sobre o tema do Ártico, ministrados por Artur Agafonov, editor-chefe do projeto de mesmo nome. Em uma conversa com a TV BRICS, Agafonov afirmou que o formato mais compreensível, uma série animada, foi escolhido para trabalhar com o público infantil.
"Mostramos algumas histórias comuns da vida, em que o apoio mútuo, a amizade e a determinação ajudam, mas fazemos isso no cenário do nosso Ártico e contamos claramente sobre essa região", disse Agafonov.
A animação brasileira foi representada por seis obras, incluindo "Todo mundo tem um anjo" da série "Alba e os fantasmas" (2023, direção de Neil Armstrong), "Seed" (2021, direção de Fabrício Rabachim e Flávia Rabachim), "Shazem" (2021, direção de Mayara Araújo), "Estações de Florescimento" (2022, direção de Breno Souza), "Faísca" (2022, direção de Luca Tarti e Paulo Lima) e "Mind Duck" (2022, direção de Lilly Nogami).
Uma palestra sobre a cultura brasileira foi ministrada por Adriana Glebova, autora do "Casa Brasileira", com seu colega. Em um comentário exclusivo à TV BRICS, ela contou que o projeto foi criado para preservar e transmitir a cultura brasileira às crianças que se mudaram do Brasil para a Rússia.
O evento também contou com a exibição do filme de animação chinês "Menina chamada Nu Naitan" (2020, dirigido por Ju Yuanhao). Os participantes aprenderam sobre a cultura do país por meio de aula da atriz, diretora e especialista em musicais chineses Maria Kuzina.
"A animação chinesa é maravilhosa porque, com sua ajuda, você pode facilmente se familiarizar com as tradições da China, aprender sobre a mitologia e os feriados chineses", enfatizou Kuzina.
Além disso, o público assistiu ao filme de animação sul-africano "Lisa e sua verruga" (2022, dirigido por Nkosazana Mnisi, Fortune Maluleke e Mordecai Ndvolu).
No final do evento, todas as crianças receberam presentes doces. A próxima exibição de desenhos animados do BRICS está programada para 13 de janeiro de 2025. A mostra terá início às 16h00, horário de Moscou (10h00, horário de Brasília).
O Centro de Mídia Cultural e Informativo BRICS+ foi criado pela Biblioteca de Literatura Estrangeira e pela rede TV BRICS em outubro de 2024. Suas atividades têm como objetivo desenvolver e fortalecer a cooperação humanitária entre diferentes países, popularizando a cultura, a ciência e a educação.
Fotografia: TV BRICS