China treinará 40 mil professores africanos em iniciativa conjunta de promoção da educação
A China fornecerá treinamento para cerca de 40.000 professores africanos nos próximos três ano como parte de uma iniciativa para aumentar a cooperação nos setores de educação e cultura entre a China, os países africanos e a UNESCO, reportou um oficial chinês sênior, mencionado pelo China Daily, parceiro da rede TV BRICS.
As Iniciativas de Ação sobre Esforços Colaborativos para a Educação e Proteção do Patrimônio Cultural da China e da África, juntamente de outros projetos de cooperação centrados em intercâmbios educacionais e culturais entre a China e os países africanos, foram anunciadas na sexta-feira (6) durante um diálogo de alto nível.
O diálogo à margem do Fórum 2024 da Cúpula de Cooperação China-África reuniu ministros de países africanos, presidentes de institutos de ensino superior chineses e africanos e especialistas e acadêmicos para compartilhar suas experiências e buscar colaboração.
O vice-primeiro-ministro da China Ding Xuexiang saudou as conquistas significativas obtidas por meio da cooperação China-África em educação e proteção do patrimônio cultural e enfatizou que o país asiático fortelecerá a educação digital com os países do continente africano, compartilhando recursos de alta qualidade para modernizar a educação na África.
Além disso, o Plano de Cooperação 100 Universidades China-África avançará ainda mais para aprofundar as parcerias entre as instituições de ensino superior, acrescentou.
Por sua vez, o diretor do Centro Internacional de Inovação do Ensino Superior da UNESCO, Jin Lin, obserrvou que foram feitos esforços para aprimorar as habilidades digitais dos administradores e educadores das universidades nos países africanos.
"Muitas dessas nações estão passando por rápidas transformações no ensino superior. Há uma grande demanda por hardware e pelo desenvolvimento de sistemas de conhecimento", disse ele.
Muitos países africanos ainda enfrentam desafios no uso de dispositivos inteligentes, com uma transição em andamento dos telefones tradicionais para os smartphones. Uma colaboração mais profunda entre empresas chinesas e instituições educacionais africanas será realizada à medida que a digitalização se espalhar pelo continente, acrescentou Jin.
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