Fórum no Cairo do Novo Banco de Desenvolvimento do BRICS discutiu o papel do Egito no comércio global

A localização geográfica favorável, os esforços das autoridades para melhorar a infraestrutura e as reformas econômicas fortalecem a posição do Egito como um centro global de logística, de acordo com os participantes do Fórum do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) do BRICS, realizado no país africano.

Especialistas enfatizaram a importância do papel do Egito no comércio global devido à sua proximidade com as principais rotas marítimas e com o Canal de Suez, além da presença de portos importantes, como Alexandria, Damietta e Port Said. Os delegados expressaram confiança no fortalecimento da cooperação do Egito com organizações internacionais. É o que informa o Daily News Egypt, parceiro da rede TV BRICS.

O secretário-geral da Federação das Câmaras de Comércio do Egito, Alaa Ez, destacou a bem-sucedida implementação de projetos de infraestrutura na última década, o que levou a um aumento nas exportações e no volume de mercadorias que transitam pelo país.

Waleed Gamaleldien, Presidente da Zona Econômica Especial (ZEE) do Canal de Suez, delineou a estratégia da ZEE para 2020-2025, enfatizando seu sucesso em atrair investimentos internacionais em energia verde, manutenção de navios e projetos têxteis. Ele destacou o papel da zona no apoio às cadeias de suprimentos globais e seu potencial para ampliar a cooperação com os países do BRICS por meio do NBD.

O diretor da seção do Banco Mundial para o Egito, Iêmen e Djibuti, Stephan Gimber, elogiou a posição estratégica do país e as reformas econômicas em andamento. Ele ressaltou o potencial do Egito enquanto centro regional de transporte e comércio.

Durante o fórum, o líder egípcio Abdel Fattah Al-Sisi e a presidente do Novo Banco de Desenvolvimento, Dilma Rousseff, realizaram um encontro dedicado ao fortalecimento da parceria entre o país e o NBD. O papel do fórum no desenvolvimento da cooperação econômica e no apoio à cooperação Sul-Sul foi enfatizado por eles. Os lados expressaram seu desejo de cooperar, visando melhorar as condições de vida nos países em desenvolvimento.

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