31.03.20
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Economia
Mercado de flores do DF adota novas alternativas para vender durante pandemia de coronavírus
Para minimizar o impacto das medidas de contenção do novo coronavírus no comércio de flores, produtores do Distrito Federal adotaram novas soluções para venda dos produtos, como o escoamento por meio de cooperativas e a tele-entrega.
Na capital, cerca de 140 pequenos produtores de flores são atendidos pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). Essas pessoas são responsáveis pela produção de 87 variedades de flores e se sustentam com a atividade.
Segundo a empresa, o DF movimenta cerca de R$ 200 milhões ao ano e emprega aproximadamente 3,5 mil pessoas no mercado de flores. No entanto, os impactos do novo coronavírus já estão sendo sentidos, informa o repórter de tvbrics.com com referência ao G1.
O presidente da cooperativa Multiflor, Joel Alves de Farias, de 38 anos, afirma que houve uma redução de 50% nas vendas, já que esses produtos costumavam ser vendidos em feiras e a eventos. Para manter a operação dos 32 produtores, a cooperativa investiu na tele-entrega.
Segundo Joel, as vendas foram mantidas graças à “relação de confiança” com os clientes. Ele afirma que a cooperativa atende também os pedidos em menor quantidade. “Apesar de não haver custo benefício, é importante manter a relação”, diz.
Na semana passada, como forma de homenagear os profissionais da saúde, alguns produtores decidiram doar flores ao Hemocentro e a servidores da saúde de cinco hospitais de Brasília. Foram cerca de 800 rosas, mais arranjos e mudas de plantas repassados nesta ação de solidariedade.
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