Mercosul se fortalece com a adesão da Bolívia e o acordo comercial com Cingapura
Na abertura da reunião do Conselho do Mercado Comum do Mercosul, no dia 6 de dezembro, no Rio de Janeiro, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, destacou que a assinatura do acordo Mercosul-Singapura e a entrada da Bolívia no bloco econômico ampliarão os investimentos e o comércio na região.
O vice-presidente observou que a adesão da Bolívia cria um espaço ainda mais significativo para a integração regional e oportunidades de desenvolvimento conjunto, segundo informa Brasil 247, o parceiro da rede TV BRICS.
O Ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, lembrou que, durante a presidência ‘pro tempore’ do Brasil no bloco, continuaram as discussões técnicas sobre um programa para incluir a Bolívia nas normas que servirão de base para a integração gradual do governo boliviano nos fóruns do Mercosul apenas com os estados membros.
Espera-se que um acordo de livre comércio com Cingapura seja assinado na cúpula dos líderes do Mercosul em 7 de dezembro. Esse é o primeiro acordo do Mercosul em mais de uma década e o primeiro com um país asiático.
O tratado não prevê apenas o comércio de mercadorias, mas também favorece investimentos, fluxos tecnológicos, serviços, circulação de pessoas e segurança jurídica. Alckmin enfatizou que esse acordo é uma porta de entrada para os membros do Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai) na Ásia e na Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN).
O Mercosul é o Mercado Comum da América do Sul, um bloco comercial criado para cooperar e integrar os países da América do Sul. Ele inclui países como Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e, até recentemente, vários membros associados. Seu objetivo criar um mercado único, estimulando o crescimento econômico e a cooperação na região por meio do comércio e da integração política.
Fotografia: IStock