Na Rússia, cientistas desenvolveram tecnologia para rápida regeneração de tecido humano
A Universidade Politécnica de Tomsk (UPT) desenvolveu uma tecnologia para acelerar o processo de regeneração de tecidos humanos danificados, reporta a TV BRICS.
Primeiramente, os cientistas da TPU criaram uma nova geração de cadeias de polímero, a partir do ácido polilático. As cadeias são estruturas para crescimento dos tecidos vivos. Eles podem ser usados na regeneração de tecidos em áreas de queimaduras e úlceras, bem como "cultivo" de novos órgãos humanos. As cadeias são feitas com auxílio de eletrofiação: extraem-se fibras de polímero finas a partir de uma solução, que fica sob ação de um campo magnético.
A nova tecnologia, à primeira vista, é simples. O futuro implante é colocado em uma solução com gelatina, em apenas cinco minutos a quantidade máxima de proteína é fixada nas fibras, especialmente preparadas para tal. Usando-se o método anterior, levava-se várias horas para se obter resultado semelhante.
Enquanto isso, as moléculas de proteína (gelatina) aceleram o processo de recuperação do tecido. As células aderem melhor ao material, se espalham e crescem nele. Além do mais, a gelatina fortalece significativamente a cadeia de polímero. Mais do que os benefícios indiscutíveis, ressalta-se ainda que a tecnologia não requer equipamento adicional.
"Nosso método é fundamentado no processamento de uma cadeia com uma mistura de solventes orgânicos, que se encontram em qualquer laboratório químico. Para implementação de outros métodos é indispensável ter dispendiosos equipamentos de plasma e reagentes”, disse Semen Goreninsky, engenheiro do laboratório da TPU para os sistemas híbridos de plasma.
A próxima etapa do trabalho dos cientistas é testar o novo método em animais.