02.06.20
11:25
Tecnologia
Pesquisadores da UFPB transformam coroa de abacaxi em carvão ativado
Pesquisadores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) conseguiram produzir carvão ativado a partir da coroa do abacaxi, matéria-prima de baixo custo. A invenção, registrada pela Agência UFPB de Inovação Tecnológica (Inova), tem a finalidade de absorver compostos tóxicos e impurezas presentes em hidrolisados lignocelulósicos, materiais que possuem lignina e celulose em sua composição (biomassa lignocelulósica) e que sofreram reação de decomposição ou alteração através da água.
A fim de evitar contaminação ambiental, o novo carvão ativado também poderá ser aplicado no tratamento de efluentes, despejos líquidos provenientes de atividades humanas e industriais, facilitando, assim, o tratamento de água e dos esgotos domésticos e de fábricas, informa o repórter de tvbrics.com com referência ao Portal T5.
Para chegar ao carvão ativado inovador, o trabalho foi dividido em duas etapas: tratamento da matéria-prima, a coroa do abacaxi, e a carbonatação realizada em um reator. Os pesquisadores cortaram a coroa e a colocaram no sol para secar. Após perder um pouco da umidade, a coroa do abacaxi foi submetida a processos de lavagem com água quente. Depois o material passou pelo processo de secagem e foi colocado no reator para carbonatação, para produção do carvão ativado. O reator utilizado foi o do Laboratório de Carvão Ativado, do Centro de Tecnologia, no campus I, em João Pessoa.
Photo: pixabay.com
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