Presidente da África do Sul discursa na Conferência Nacional sobre a Constituição
O Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, fez o discurso principal na quarta-feira, 22 de março, no primeiro dia da Conferência Nacional sobre a Constituição, que durará três dias.
"Acredito sinceramente que este encontro de sul-africanos em toda sua diversidade identificará medidas viáveis que contribuirão significativamente para a realização de nossos objetivos constitucionais. Esta conferência é uma oportunidade para refletir sobre o caminho que devemos seguir para fortalecer nossa democracia constitucional e enfrentar os desafios do Estado de Direito, da responsabilidade e da justiça social e econômica", disse o líder sul-africano.
" O fortalecimento e consolidação da democracia constitucional requer uma liderança ética, comprometida e efetiva em todas as áreas de nossa sociedade, vontade política e o apoio de todos os nossos cidadãos", acrescentou ele.
O evento está sendo realizado no Gallagher Convention Centre em Midrand, Gauteng, sob o tema "Reflexões sobre a Constituição: Estado de direito, responsabilidade, justiça social e econômica".
A conferência é uma oportunidade para a nação se engajar no diálogo sobre os últimos 25 anos da Constituição, construção da nação, igualdade de gênero, capacitação econômica da juventude, prestação de serviços e estabilidade social para traçar o caminho a seguir, com base nas realizações da democracia.
A Conferência Nacional sobre a Constituição, como plataforma para um debate vigoroso sobre os objetivos e a eficácia da Constituição, pretende ampliar o debate e encorajar os membros do público a participar do debate sobre constitucionalismo e democracia no país.
Alguns dos principais pontos do programa incluem:
- transformação e estabelecimento de um sistema judiciário independente e viável;- transformação e crescimento da economia;
- progresso na reforma agrária: restituição e distribuição;
- governança e reforma eleitoral.
A conferência reunirá representantes proeminentes da sociedade sul-africana, incluindo acadêmicos, membros de órgãos legislativos, constitucionais e estatutários independentes, prefeitos, representantes de partidos políticos, jovens, estudantes, líderes empresariais, líderes religiosos e a mídia, segundo informa o site oficial do governo sul-africano.
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