Presidente de Belarus aprova estratégias de participação do país no BRICS e na OCX
O presidente de Belarus, Aleksandr Lukashenko, aprovou as estratégias de participação do país na Organização para Cooperação de Xangai (OCX) e no BRICS. Os projetos dos documentos correspondentes foram apresentados pelo governo para consideração do chefe de Estado, informou a agência BelTA, parceira da rede TV BRICS, com base na administração do líder belarusso.
Conforme detalhado, a Estratégia de Ação aprovada para implementar a política externa de Belarus no âmbito de sua participação no BRICS define os principais direcionamentos de cooperação do país com os membros do grupo e com os Estados parceiros.
Em relação à OCX, o documento estabelece as áreas de atuação prioritárias, objetivos e metas da república dentro da organização, além dos mecanismos para sua implementação no futuro próximo.
Ambas as estratégias estão planejadas para o período até 2030, com possibilidade de extensão, atualização ou revisão.
De acordo com o primeiro vice-ministro das Relações Exteriores de Belarus, Serguei Lukashevitch, a formulação desses documentos fundamentais foi um passo lógico após a adesão do país à OCX como membro pleno e a obtenção do status de parceiro do BRICS em 2024.
"A OCX e o BRICS são duas estruturas fundamentais da nascente ordem mundial multipolar, comunidades de Estados com visão comum, unidos por um entendimento compartilhado dos processos globais e prontos para demonstrar, por meio de ações concretas e exemplos práticos, as possibilidades e as vantagens de uma cooperação igualitária"![]()
Serguei Lukashevitch Primeiro vice-ministro das Relações Exteriores de Belarus
Belarus aderiu à OCX no verão do ano passado. Em novembro, Lukashenko declarou estar disposto a ingressar no BRICS como país parceiro, e, no final de dezembro, o assessor presidencial do governo russo, Iuri Ushakov, anunciou que, a partir de 1º de janeiro de 2025, esse status será concedido a Belarus, bem como à Bolívia, ao Cazaquistão, a Cuba, à Malásia, à Tailândia, a Uganda e ao Uzbequistão.