Durante um seminário em Brasília, o Ministério de Minas e Energia apresentou os resultados de um projeto pioneiro sobre o uso de sistemas termossolares na indústria de bebidas. Segundo o órgão, a aplicação dessas tecnologias proporciona eficiência, sustentabilidade e ganhos econômicos para o país.

A iniciativa comprovou que é possível empregar energia solar em várias etapas da produção de bebidas, como no aquecimento, pasteurização e processos de filtragem. Se adotada em larga escala, a tecnologia pode impulsionar a transição energética no setor industrial.

No evento, foram divulgados resultados práticos das empresas que participaram do projeto-piloto. Os dados indicaram redução significativa de custos e forte queda nas emissões de carbono.

Em média, a diminuição registrada foi de 34 toneladas de CO₂ por ano, equivalente à retirada de cerca de 22 carros de circulação ou ao consumo anual de energia de aproximadamente 26 residências.

A pesquisa estabelece uma base sólida para que os sistemas termossolares sejam aplicados em outras unidades produtivas e para que o mercado nacional de coletores solares avance além do uso residencial.

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