A Rússia enviou ao Secretariado da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC) suas metas climáticas revisadas, estabelecendo uma nova trajetória para a redução das emissões de gases de efeito estufa. A informação foi compartilhada pelo Ministério do Desenvolvimento Econômico da Rússia.

A nova Contribuição Nacionalmente Determinada compromete o país a reduzir suas emissões para 65% a 67% dos níveis de 1990 até 2035, levando em conta a máxima capacidade de absorção das florestas e outros ecossistemas. O objetivo é equilibrar o crescimento econômico sustentável com as responsabilidades climáticas, reconhecendo, ao mesmo tempo, a importância do acesso equitativo à tecnologia e aos equipamentos necessários para a transição para um modelo de baixo carbono.

Essa atualização fortalece a meta de 2020, que visava reduzir as emissões para 70% dos níveis de 1990 até 2030.

Além disso, o plano destaca a contribuição da Rússia para a cooperação climática global, incluindo apoio voluntário a países em desenvolvimento. A proposta se baseia nos resultados da primeira fase do Sistema Nacional de Monitoramento Climático, um grande projeto científico que engloba o monitoramento das emissões de gases de efeito estufa e sua absorção nos ecossistemas terrestres e marinhos, a modelagem de cenários de mudanças climáticas e a avaliação de estratégias de descarbonização nos setores econômicos.

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