11.06.20
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Cultura
Sônia Braga, gloriosa, comemora seus 70 anos
Nos anos 1970, ela se converteu em mito sexual, na TV e no cinema. Um objeto de desejo. Seus três filmes mais importantes da época fizeram história no cinema brasileiro. Foram produzidos entre 1976 e 81 – Dona Flor e Seus Dois Maridos, de Bruno Barreto; A Dama do Lotação, de Neville D’Almeida; Eu Te Amo, de Arnaldo Jabor. A par das qualidades, foram grandes êxitos de público. Sônia Braga, a rainha das bilheterias. As fronteiras do Brasil ficaram pequenas para ela. Sônia ganhou o mundo. Filmou com Robert Redford e Clint Eastwood. Concorreu ao Golden Globe, ao Emmy e ao Bafta. Na segunda, 8, a paranaense de Maringá completou 70 anos. Nasceu em 1950.
No Brasil, e com direção de Bruno Barreto, foi de novo Gabriela, em 1983, e desta vez com o astro italiano Marcello Mastroianni como Nacib, conta o repórter de tvbrics.com com referência ao Jornal Floripa. Em 1996, sob a direção de Cacá Diegues, viveu sua terceira heroína amadiana, Tieta do Agreste. Dez anos e vários filmes e séries depois – Sex and the City, Law and Order, CSI: Miami –, venceu, graças à Clara de Aquarius, muitos prêmios de interpretação em Biarritz, Lima. Foi a melhor atriz pela Associação de Críticos de San Diego, vencendo nomes que depois iriam para o Oscar. Em 2017 interpretou a mãe de Julia Roberts em Extraordinário, baseado no livro de R.J. Palacio. Em 2019, teve aquela cena com Udo Kier em Bacurau.
Divide-se entre casas nos EUA – em Nova York –, e no Brasil. Tantos filmes em língua inglesa lhe garantiram o Green Card. Lá e cá. Internacional, mas sem deixar de ser brasileira.
Photo: flickr.com