Sistema inovador de certificados de exportação é lançado na província de Cabo Ocidental

O Departamento de Serviços Veterinários da Agricultura de Cabo Ocidental lançou um sistema inovador de certificados de exportação do Export Certificate Office (ECOS). O lançamento foi programado para coincidir com a abertura da Semana Veterinária de Cabo Ocidental, que se concentrou na função dos serviços veterinários públicos no setor agrícola. Uma dessas funções é a promoção da exportação.

Vincent Henwood, chefe do departamento de Cabo Ocidental responsável pela certificação veterinária de exportação, explicou que o ECOS é um sistema eletrônico on-line projetado para garantir a conformidade com os padrões do setor de alimentos e produtos animais da África do Sul.

Henwood disse: "A plataforma fornece modelos de autorização alinhados às permissões de importação emitidas pelos países importadores, o que simplifica o processo de exportação e garante a conformidade com os padrões internacionais. O ECOS permite o rastreamento de produtos, inclusive os de origem animal, até as fazendas de origem, garantindo assim a transparência de toda a cadeia de suprimentos."

Ao discursar no evento de lançamento, o Ministro da Agricultura de Cabo Ocidental, Ivan Meyer, elogiou o ECOS como uma plataforma inovadora que visa aprimorar os serviços do governo de Cabo Ocidental aos clientes, o site oficial do governo sul-africano afirma.

"O ECOS oferece aos clientes um serviço de assistência à exportação 24 horas por dia, 7 dias por semana, que reduz o processo de solicitação de certificados de exportação de dias para minutos. Atualmente, o Cabo Ocidental exporta 55% dos produtos agrícolas primários da África do Sul. O ECOS também ajudará a aumentar essas exportações para pelo menos 60%. As exportações contribuem para os ganhos em moeda estrangeira e um aumento de 5% nas exportações criará aproximadamente 22.000 novos empregos no setor", disse Meyer.

"Considerando as doenças endêmicas, a rica diversidade da vida selvagem e o sistema de saúde animal, precisamos de uma abordagem sistemática para a redução do risco de doenças (humanas e animais) e o comércio internacional de produtos animais. Devido ao grande número de atores envolvidos, a comunicação e a coordenação são fundamentais. Isso não é fácil com recursos limitados. O ECOS pode ajudar a coordenar as interações e aumentar a cooperação entre as autoridades do setor de alimentos", mencionou o ministro.

Comentando sobre o futuro do ECOS, Meyer disse que, com o apoio do Departamento Nacional de Agricultura, Reformas Agrárias e Desenvolvimento Rural, o ECOS deve e pode ser implementado em nível nacional.

"Isso fornecerá um sistema abrangente para garantir a rastreabilidade e a conformidade de todos os produtos especificados em escala nacional. Também aumentará significativamente a movimentação suave dos produtos, reduzirá os encargos administrativos e facilitará o acesso dos produtores rurais à certificação veterinária", concluiu ele.