Índia e Rússia aprofundam laços na área de voos espaciais tripulados
Índia e Rússia se comprometeram a aprofundar a cooperação no setor espacial, inclusive no programa de voos espaciais tripulados, e assinaram um acordo de cooperação na construção e operação de veículos de lançamento, segundo informa Trinity Mirror, parceiro da rede TV BRICS.
O pacto foi assinado durante a Cúpula Índia-Rússia em que participaram o premiê indiano Narendra Modi e o presidente russo Vladimir Putin. O comunicado conjunto emitido após a Cúpula diz que os dois países se congratulam com o aumento da cooperação entre a Corporação Estatal Russa de Atividades Espaciais Roscosmos e a Organização Indiana de Pesquisa Espacial (ISRO), incluindo nos programas de voos espaciais tripulados e navegação por satélite.
As partes saudaram o trabalho ativo que está sendo realizado no âmbito do Memorando de Entendimento entre a Roscosmos e o ISRO sobre atividades conjuntas no programa de voos espaciais tripulados e assinalaram com satisfação a formação de quatro candidatos a cosmonautas da Índia no Centro de Treinamento de Cosmonautas Iuri Gagarin.
Quatro astronautas indianos já passaram pelo treinamento geral para voos espaciais na Rússia no âmbito do programa Gaganyan, o primeiro voo espacial tripulado da Índia.
Para promover uma maior cooperação no espaço, os dois países assinaram um acordo de proteção de tecnologia com relação à cooperação na exploração e utilização pacífica do espaço exterior, na construção e operação de veículos de lançamento e infraestruturas espaciais terrestres.
Observaram com satisfação a cooperação frutífera e ampla entre as companhias de petróleo e gás dos dois países, inclusive entre a Rosneft e as companhias de petróleo e gás do setor estatal indiano na implementação dos projetos Vankorneft, Sakhalin-1 e Taas-Yuryakh Neftegazodobycha na Rússia, bem como a refinaria de petróleo Nayara Energy Limited na Índia.
A Índia e a Rússia reafirmaram os seus compromissos de aumentar o fornecimento de petróleo russo ao abrigo de contratos de longo prazo a preços preferenciais, de aumentar as importações de GNL para a Índia e de possivelmente utilizar a Rota marítima do Norte para o suprimento de energia.