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Rússia BRICS
01.03.24 18:00
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Alexander Bezborodov, Reitor da Universidade Estatal Russa de Humanidades: Graças à cooperação com dezenas de universidades dos países do BRICS, adquirimos uma experiência inestimável

O especialista contou sobre a situação da educação na Rússia e nos países do BRICS

O Reitor da Universidade Estatal Russa de Humanidades (RSUH) e Doutor em História, Professor Alexander Bezborodov, nasceu em 1954 em Moscou. Formou-se no Instituto Estatal de História e Arquivos de Moscou. Em agosto de 2018, foi nomeado Reitor da Universidade Estatal Russa de Humanidades. Seus interesses de pesquisa incluem a história da Rússia na segunda metade do século XX - início do século XXI e a formação da política técnico-científica da URSS na segunda metade do século XX. É autor de mais de 300 publicações científicas.

Em entrevista exclusiva à TV BRICS, contou sobre os problemas e as perspectivas para o desenvolvimento da educação no país.

O sistema educacional russo é considerado em muitos países como um dos melhores do mundo. Como ele se desenvolverá no futuro, para aperfeiçoar-se ainda mais?

Tenho certeza de que o sistema educacional russo vem se tornando cada vez mais eficiente a cada ano. Em primeiro lugar, isso se deve ao desenvolvimento de toda uma gama de áreas de formação especializada em ciências naturais, disciplinas exatas e disciplinas técnicas. Mas a educação em ciências humanas não fica para trás nesse aspecto. Para nós, é muito importante ter em mente que, em um futuro próximo, a reforma do ensino superior na Rússia ganhará novos impulsos. Estamos falando do fato de que as oportunidades de especialização serão usadas de forma mais ampla. Não podemos esquecer que a cooperação internacional está se ampliando, especialmente nos últimos anos. E a Federação Russa manterá, como mantem agora, relações e negócios com vários países que possuem um sistema educacional de dois níveis. Para que essa educação seja relativamente compatível, manteremos os cursos de bacharelado e mestrado, por exemplo, em relações internacionais. Isso é muito importante. Essa simbiose, formada e moldada pela vida, será mais firme em um futuro próximo e criará oportunidades para aperfeiçoar a eficiência da educação russa e sua qualidade. Entre outras coisas, graças ao aproveitamento da experiência global, incluindo a experiência dos países do BRICS.

Cada vez mais estrangeiros buscam receber educação superior na Rússia. As profissões mais procuradas são medicina, engenharia mecânica, energia e outras. Em sua opinião, o nosso sistema educacional é conveniente para cidadãos de outros países? Um diploma russo é valorizado lá fora?

As instituições de ensino superior em Moscou, São Petersburgo e alguns outros centros possuem um sistema muito conveniente em relação à acomodação. Deve-se entender que esse é um atrativo importante para nossos parceiros no exterior, inclusive dos países do BRICS. O exemplo de instituições de ensino superior onde as acomodações sejam adequadamente organizadas deve ser ampliado na Rússia. E então as universidades da Rússia Central, da Sibéria e do Extremo Oriente, que recebem muitos estrangeiros, se orientarão por esse exemplo. Em geral, garantir um ambiente confortável é uma tarefa que está sendo resolvida em todo o país.

Se nos referirmos à pós-graduação, que prepara pessoal qualificado para atividades científicas e de ensino, há muitos estudantes estrangeiros de pós-graduação na Rússia atualmente? E, em sua opinião, qual é a contribuição deles para o desenvolvimento da ciência russa e mundial?

De acordo com nossos dados, mais de 10.000 estudantes estrangeiros de pós-graduação estão atualmente estudando e trabalhando na Rússia. Mas esse não é o limite. Esse número precisa ser ampliado. A questão é que os pós-graduandos são aqueles inclinados a realizar pesquisas científicas profundas. Eles podem fazer isso em cooperação com cientistas, pós-graduandos e estudantes russos.

E na Rússia, a ciência em qualquer área - natural, técnica, humanitária - se desenvolverá em um ritmo acelerado e ganhará novos patamares. Isso é muito útil – é um enriquecimento mútuo.

A Universidade Estatal Russa de Humanidades está entre as 200 melhores universidades dos países do BRICS. O que é esse ranking, e o quanto a presença entre elas da universidade que o Sr. dirige a valoriza?

Não há limites para a perfeição aqui, portanto, temos de ir além. Respeitamos muito os países do BRICS, estabelecemos nossas relações em um nível bastante elevado com cada um desses países e com aqueles que se juntarão às fileiras do BRICS em 2024. Essa associação vem crescendo, é muito promissora e possui excelentes oportunidades globais para o desenvolvimento, incluindo o ensino superior.

Ao cooperar com dezenas de universidades nos países do BRICS, a RSUH vem adquirindo uma experiência inestimável em contatos linguísticos, estudando a cultura e a arte desses países. A interação entre estudantes da Rússia e desses países - Índia, China, Brasil e Irã - é muito ativa atualmente.

Em geral, como o senhor avalia a cooperação entre os países do BRICS no campo da educação? Como os países da associação podem ser úteis uns aos outros, em vista de sua expansão?

Temos muitas oportunidades para desenvolver a educação. Todas as universidades têm tido sucesso nesse aspecto. Mas os potenciais não utilizados são muito significativos. Sem isso, é impossível estudar a cultura, a educação de outros países, o sistema político e a economia de forma adequada. Os países do BRICS são nossos parceiros confiáveis, nossos sistemas educacionais trabalham para nosso futuro conjunto.

Os jovens, enquanto recebem sua educação superior, contatam com cada um desses países, e logo adquirem uma vasta experiência linguística e formação em uma ampla gama de disciplinas.

Há pouco tempo, a Universidade Estatal Russa de Humanidades e a Universidade Girijananda Chowdhury da Índia realizaram uma conferência científica sobre idiomas e culturas dos povos originários. Por que esses projetos são importantes?

Essa conferência foi realizada on-line no final de janeiro. Nossos representantes do Centro Científico Internacional de Pesquisas do Sul da Ásia participaram dela. O fato é que estudamos e ensinamos a história da Índia, os idiomas, a cultura e a arte desse país, e a interação com nossos parceiros é inestimável.

Os materiais dessa conferência serão utilizados no processo de ensino do Centro Educacional-Científico de Estudos sobre os Países do Sul da Ásia. Assim como os materiais de nossas reuniões russo-brasileiras serão usados nas atividades do centro correspondente. Ele foi criado no ano passado. Não estou me referindo ao Instituto Confúcio. Este já tem mais de 15 anos, existe e funciona com muito sucesso. Nos últimos dois ou três anos, o contato com esses países e a intensidade da interação aumentaram muito.

Em 2024, a Rússia presidirá o BRICS. Muitos eventos estão planejados, inclusive na esfera educacional. Pessoalmente, para o Sr., enquanto reitor de uma universidade respeitada, sobre o que será mais interesse conversar com seus colegas, que tipo de experiências gostaria de compartilhar?

Para mim, é muito importante, em 2024, quando nós e nossos colegas do sistema educacional dos países da aliança estivermos trabalhando juntos de forma mais estreita, que a educação social e humanitária não caia no esquecimento, que novos programas e tarefas sejam delineados, graças aos quais possamos agir a longo prazo.

E acho que deve ser dada atenção especial a reuniões à parte sobre educação em ciências humanas, suas perspectivas e demanda no mundo moderno.

Na era do rápido desenvolvimento tecnológico, não posso deixar de perguntar como o Sr. vê o fato de que algumas universidades do mundo tenham decidido permitir oficialmente que trabalhos de conclusão de curso sejam escritos com ajuda de inteligência artificial. Por um lado, a IA foi criada para facilitar nossa vida, mas, por outro lado, não é mais correto e interessante pensar com a própria cabeça?

É melhor pensar com a própria cabeça. Temos uma atitude muito reservada com relação às possibilidades da inteligência artificial. Já vimos trabalhos escritos com a ajuda de tais programas. Não é uma grande conquista científica e não é praticada na RSUH.

Escrever trabalhos de conclusão de curso com a ajuda da inteligência artificial agrava ainda mais o desconhecimento do aluno sobre essa ou aquela questão. Hoje em dia, o que necessitamos é melhorar a qualidade da educação em ciências humanas e no ensino superior.

Como o Sr. acha que será o sistema educacional daqui a 10 anos? Não apenas o russo. Com que idade será necessário escolher uma profissão, e quais serão os especialistas do futuro?

É difícil dizer o que acontecerá em 10 anos. É óbvio que o papel do conhecimento humanitário aumentará, mesmo que seja apenas porque a problemática das tarefas humanitárias no mundo vem se aprofundando a cada ano. E é necessário formar especialistas capazes de entender essas questões. A prática da educação humanitária também terá grande demanda. Atualmente, a educação humanitária sistemática em escolas e universidades vem oferecendo os melhores resultados.

E quais são as especialidades do futuro?

Biotecnologia, tecnologias da informação. psicologia, complexo de ciências pedagógicas, filologia, história. A formação básica em história deve ser parte integrante de qualquer educação na Rússia.

Fotografia: captura de tela da entrevista da TV BRICS

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