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Brasil
16.10.21 09:31
Personalidades

Entrevista com Comandante do Esquadrão HA-1

O Esquadrão brasileiro opera os AH-11B Wild Lynx, pelo menos, até o fim desta década


A Revista  ASAS, a parceira da TV BRICS, publica abaixo uma entrevista com o Capitão de Fragata Bruno Tadeu Villela, comandante do 1º Esquadrão de Helicópteros de Esclarecimento e Ataque (HA-1) da Marinha do Brasil.

O Lynx foi o primeiro helicóptero naval brasileiro a operar a noite longe do grande convés de um porta-aviões. Foi também o primeiro a lançar um míssil real. Primeira aeronave da Marinha do Brasil a ter um radar de busca a bordo e computador de navegação. Depois, seria o primeiro a contar com eletrônicos capazes de fazê-lo atuar na arena da guerra eletrônica.

E é, atualmente, uma exclusividade brasileira em todas as Américas. A Argentina chegou a operar o modelo entre 1978 e 1982, mas o conflito das Malvinas fez com que os britânicos nunca mais permitissem que os hermanos tivessem acesso ao helicóptero.

Hoje, o Esquadrão brasileiro opera os AH-11B Wild Lynx, versão atualizada com a perspectiva de se manter em serviço, pelo menos, até o fim desta década.

Como tem sido o início da vida operacional das aeronaves modernizadas no esquadrão?

O início da vida operacional das aeronaves Wild Lynx (AH-11B) tem sido uma excelente experiência para os pilotos e mecânicos envolvidos. Desde o recebimento das duas primeiras aeronaves, o EsqdHA-1 tem realizado o processo de transição de modelos para seus militares e , hoje, todos já completaram a transição. Dos pilotos que não voaram a aeronave Super Lynx (AH-11A), restam apenas dois pilotos não qualificados que já estão com planejamento para qualificação em setembro e outubro do corrente ano. Quanto aos mecânicos, todos já estão qualificados para a manutenção das novas aeronaves. Neste período, o Esquadrão totalizou 1.470,2 horas de voo no modelo.

Quando a dotação estará completa?

Hoje, o Programa de Modernização das Aeronaves AH-11A prevê que as oito aeronaves AH-11B serão recebidas até abril de 2023. Entretanto, fruto dos impactos da pandemia de COVID-19, a MB está negociando com a empresa Leonardo Helicopters para adequação do cronograma de entrega de aeronaves.

A entrada em serviço de um vetor modernizado exige muito estudo e preparo. Quando o HA-1 poderá alcançar o nível máximo de operacionalidade nessa nova versão?

Estamos muito próximos de alcançar a capacidade operacional plena das AH-11B porque nossas tripulações estão evoluindo positivamente desde o recebimento das duas primeiras aeronaves.O processo de modernização gerou uma lacuna de experiência que exige um esforço aéreo grande do Esquadrão. Pelas nossas projeções, acreditomos que até o final de 2022 já teremos atingido um nível operacional próximo ao ideal.

O que o senhor mais destacaria da modernização?

Os principais aspectos da modernização são os seguintes:

instalação dos motores LHTEC CTS-800-4N, dotados de FADEC (Full Authority Digital Engine Control) com diversas alterações no sistema de potência da aeronave;

instalação de um sistema de glass cockpit, composto por 3 telas digitais multi-função, integrado a um processador tático, o qual passará a concentrar e distribuir todas as informações de sensores e equipamentos táticos da aeronave;

instalação de um sistema de navegação GPS com capacidade para realização de voos RNAV e procedimentos ILS, e associado a equipamentos TCAS e ADS-B;

instalação de um sistema de medidas de proteção, composto de equipamento MAGE, RWR e lançadores de Chaff e Flare;

alteração da configuração dos sistemas hidráulicos;

instalação de um novo sistema de guincho (hoist).

Assim, é possível perceber que as aeronaves do EsqdHA-1 passaram a conter sistemas atualizados que permitem o emprego da aeronave dentro do contexto das operações navais do século XXI.

5. Além dos sistemas de bordo, o Lynx é um helicóptero de desempenho destacado, sobretudo em termos de velocidade. O que essas capacidade agrega à nossa aviação naval?

Apesar de a velocidade ser uma característica relevante das aeronaves da família “Lynx”, cremos que a sua manobrabilidade seja um fator mais relevante em relação à aplicação das AH-11B na aviação naval. É essa qualidade de nos permite operar em conveses de voo de dimensões limitadas, em qualquer condição de meteorologia e no período noturno. A velocidade, por si só, nos permite realizar cobrir maiores áreas em voos de esclarecimentos a bordo de nossos Navios-Escolta da MB, o que é um outro fator muito relevante nas nossas operações.

Quais os principais aprendizados da missão no Líbano? A experiência coletada por lá ajudou a planejar a modernização?

O principal aprendizado das comissões Líbano foi a necessidade de planejamento detalhado para o emprego de uma aeronave a longas distâncias de sua principal base de operação. Neste contexto, a MB conseguiu realizar todas as inspeções previstas para as aeronaves AH-11A e AH-11B enquanto cumprindo a missão Líbano, o que envolveu toda estrutura de suporte logístico da MB.
Quanto à modernização, as comissões Líbano só confirmaram as necessidades já levantadas nas operações realizadas em território nacional, não havendo nenhum aspecto específico que tenha influenciado o contrato assinado com a fabricante da aeronave.

Além das escoltas, o HA-1 pode operar também a partir de embarcações maiores, como o Atlântico e o Bahia?

Sim, as aeronaves AH-11B podem operar a bordo dos navios de maior porte. Convém ressaltar que a operação nesses conveses de voo pelo EsqdHA-1 é limitada pela existência de outras aeronaves de maior porte no inventário da MB que possuem capacidade de operar nesses navios maiores. Assim, as AH-11B tornam-se o elemento aéreo dos navios cujos conveses de voo não suportam a operação dos demais vetores da Aviação Naval.

A entrevista foi feita pela revista ASAS, a parceira da TV BRICS.

Fotografia: ASAS
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