28.07.20
11:14
Sociedade
A volta do tie-dye: técnica de tingimento de roupas retorna durante quarentena
A quarentena revelou um clima de nostalgia que resgatou hábitos e itens do passado. Além disso, revelou o talento manual em quem foi para a cozinha fazer pães, para as salas inovar nas pinturas de paredes ou para os armários no intuito de renovar peças de roupas mais antigas.
Assim, o tie-dye – com ápice nas décadas de 1960 e 1970, retornando na década de 1990 – voltou com força. Não só no quesito moda e montagem de visual, mas no “mão na massa” para ocupar o tempo livre dentro de casa, reciclando peças de roupas usando tinta de tecido, corante ou água sanitária, conta o repórter de tvbrics.com com referência ao G1.
“Com a quarentena o tie-dye vem como uma forma de escape, quase uma terapia, podendo ser feito em casa, sendo assim facilmente aceito pelo público em geral”, diz a personal stylist Juliana Bacellar. “Suas formas abstratas, até psicodélicas representam bem nosso desejo de fuga da realidade explosão de emoções”, completa Juliana, que também é treinadora master em consultoria de imagem.
Mas apesar da explosão de produção caseira durante a pandemia, Juliana explica que não é de hoje que o tie-dye retornou para cena. “Desde o fim do ano passado, mesmo antes da pandemia, ele tem aparecido em desfiles de diversas grifes como Dior e Channel. E para a surpresa de todos até a clássica Anna Wintour apostou em uma mistura de estampas de xadrez e tie-dye.”
Das passarelas, o estilo que dá nome à técnica de tingimento artístico de tecidos, foi para páginas das influenciadoras e, consequentemente, com mais força para as ruas.
Photo: elas.gaz.com.br