China está se tornando um centro de inovação em tecnologia de interface cérebro-computador
A China surgiu como um importante centro de inovação e mercado-alvo para a tecnologia de interface cérebro-computador* (ICC), de acordo com um relatório publicado no recente fórum Zhongguancun, em Pequim.
O relatório afirma que os avanços em áreas como imagem, microeletrônica, inteligência artificial e neurociência contribuíram para avanços notáveis na compreensão da função e da interação do cérebro, bem como para novas oportunidades de negócios.
Zhang Qian, engenheiro sênior da Academia Chinesa de Tecnologia da Informação e Comunicação, disse que a biomedicina, o gerenciamento de materiais, a eletrônica e outras disciplinas estabeleceram uma boa base para a fabricação de eletrodos implantáveis, e os microeletrodos neurais implantáveis entraram no estágio de inovação iterativa.
De acordo com o relatório, a China é responsável por 35% dos pedidos de patentes globais para novas tecnologias.
A ICC tem vantagens claras no tratamento da doença de Parkinson, da depressão e de outras doenças, atraindo a atenção do capital nacional e estrangeiro, disse Zhang, segundo informa Xinhua News Agency, o parceiro da rede TV BRICS.
*Interfaces cérebro-computador (ICC) são tecnologias invasivas ou não invasivas que permitem a conversão de determinados sinais neurofisiológicos em comandos dirigidos a um dispositivo técnico externo ou a um computador. A principal área de aplicação das neuro-interfaces no momento é a medicina.
Fotografia: IStock