25.05.20
10:57
Tecnologia
Tecnologia pode ajudar a tornar máscaras N95 reutilizáveis
Para melhorar o desempenho e durabilidade das máscaras N95, pesquisadores da Sociedade Norte-Americana de Química desenvolveram uma membrana que pode ser colocada em cima do filtro do dispositivo convencional para bloquear mais partículas e tornar o modelo reutilizável.
A N95 se tornou o braço direito de todos os profissionais de saúde no mundo com a pandemia de coronavírus. No Brasil, a recomendação geral da Anvisa, é que profissionais devem utilizá-la ao atuar em procedimentos com risco de geração de aerossol em pacientes infectados. Mas isso nem sempre é possível devido à escassez do material, que é descartável e deve ser utilizado por no máximo oito horas seguidas. Isso consiste em uma por dia para cada profissional de saúde.
Além disso, por mais que essas máscaras consigam filtrar uma porcentagem de 85% do ar, ela tem suas limitações. As partículas da covid-19 têm um tamanho menor do que os pequenos filtros da N95 conseguem conter, equivalente a 300 nanômetros, portanto a máscara não garante total proteção.
A pesquisa liderada por Muhammad Mustafa Hussain criou a membrana a partir de películas poliméricas furadas com buracos que variam de 5 a 55 nanômetros, ou seja, mil vezes menor do que um centímetro. Esse material é destacável, como uma fita, e pode ser colocado em cima do filtro da máscara. Para garantir que o material permitiria a respiração o profissional da saúde, eles mediram o fluxo de ar pela membrana, o que atestou positivo.
Pesquisas relacionadas ao aumento de vida da máscara N95 com o filtro aplicado ainda não foram numeradas, mas, a membrana é hidrofóbica, ou seja, ela consegue se autolimpar, pois o material não absorve as gotículas de água que contém a covid-19 e outros materiais, destaca o repórter de tvbrics.com com referência ao R7.
Photo: pixabay.com
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