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Brasil Rússia
06.12.24 14:35
Personalidades

Embaixador do Brasil na Rússia, Rodrigo de Lima Baena Soares: "Temos mais interesse em conhecer melhor a cultura russa"

O embaixador brasileiro em Moscou falou sobre as principais áreas de cooperação entre a Rússia e o Brasil em entrevista exclusiva para a TV BRICS

Rodrigo de Lima Baena Soares ocupa o cargo de embaixador extraordinário e plenipotenciário do Brasil na Rússia desde dezembro de 2021. O diplomata obteve a sua formação jurídica ao graduar-se na Faculdade de Direito do Centro Universitário de Brasília (CEUB), em 1986. No ano seguinte, finalizou um curso de preparação para a carreira diplomática no Instituto Rio Branco. No mesmo ano, iniciou sua carreira na diplomacia.

O alto funcionário brasileiro fez parte do comitê de representação permanente do Brasil nas Nações Unidas e nas embaixadas do Brasil no Paraguai, França e Argentina. Ele também ocupou o cargo de embaixador do Brasil em Moçambique e no Peru; e foi condecorado com diversas ordens honoríficas e distinções.

— Bom dia, senhor embaixador. Todos os anos, o Festival de Cultura Latino-Americana e Caribenha é realizado em Moscou. Ele é uma forma de apresentar aos russos a cultura brasileira. Na sua opinião, qual é o papel que esse festival desempenha no desenvolvimento das relações bilaterais entre a Rússia e o Brasil?

— Eu acho que o festival é um êxito. Todos os anos, nós participamos ativamente do festival com a presença de músicos e artistas brasileiros no Jardim Hermitage [em Moscou]. É claro que esse projeto é desenvolvido pela Prefeitura de Moscou já há alguns anos, em várias edições.

E nós, aqui da embaixada, acreditamos que é sempre uma oportunidade importante, dado o enorme público que frequenta o festival, de mostrar aspectos da nossa cultura, que é tão rica e diversificada. Assim, o público russo pode nos conhecer melhor, conhecer nossas tradições, nossas manifestações culturais. E, de fato, já no próximo ano, certamente estaremos presentes.

— E os brasileiros têm interesse em conhecer mais a cultura russa. Um bom exemplo dessa troca cultural seria o projeto "Temporadas Russas", realizado no Brasil. Entre balé, teatro e música da Rússia, o que mais chama a atenção dos brasileiros?

— É claro que a cultura russa, como sabemos, é muito diversificada e rica. E eu digo a todos os meus amigos no Brasil que vale a pena conhecer mais a cultura russa. E, de fato, as "Temporadas Russas" vão nessa direção, de mostrar ao nosso público, ao público brasileiro, a cultura deste grande país. [...] Há várias manifestações culturais russas que despertam o interesse dos brasileiros. Agora, as que, na minha opinião, chamam mais a nossa atenção são o balé e a música.

Por várias razões, o balé é um destaque. Vou mencionar que nós temos, em Joinville, no sul do Brasil, a única escola do [Teatro] Bolshoi fora da Rússia, que já vai completar 25 anos no ano que vem e que já formou inúmeros grandes bailarinos, que se exibem em palcos importantes aqui na Rússia, como em Kazan, Perm e Samara.

Mas também a música. A Rússia tem grandes compositores e músicos. Jovens de 16, 17 anos, brilhantes e talentosos músicos. Então, isso faz com que nós tenhamos ainda mais interesse em conhecer melhor a cultura russa.

— Para esse intercâmbio cultural, a língua desempenha um papel fundamental. Na sua opinião, que trabalho precisa ser feito para facilitar o acesso ao aprendizado dos idiomas nacionais dos países do BRICS? E o quão urgente isso deve ser? Para mim, aprender português me trouxe grande satisfação. Acredito que seria igualmente interessante para muitos brasileiros aprender russo. Não concorda?

— Concordo. E, aliás, você fala muito bem português, parabéns. Então, você é uma demonstração, um exemplo disso, do interesse de uma russa em aprender a nossa língua.

Então, é claro que temos um grande esforço a fazer. São línguas muito diferentes, são alfabetos diferentes. Mas eu acho que vale a pena fazermos esse esforço. E nós o temos feito. Já temos aqui na Rússia dois leitores, que são professores que ministram português na variante brasileira: um aqui em Moscou, na [Universidade] MGIMO, e outro em Kazan, na Universidade de Kazan.

Claro que nós estamos traduzindo também autores brasileiros para o russo, mas isso de certa forma faz com que o público russo, o leitor russo, tenha contato com a nossa língua, com a nossa cultura. A literatura, de fato, é um veículo importante para que os russos possam conhecer a língua portuguesa. 

— O Brasil e a Rússia compartilham uma longa história de cooperação no setor de educação. Você poderia nos dizer no que consiste exatamente essa parceria?

— Tradicionalmente, há uma boa cooperação entre as universidades brasileiras e russas em diversas áreas do conhecimento. Mas este ano realizamos um evento extraordinário em outubro, em que mais de 25 universidades brasileiras estiveram representadas, muitas delas em nível de reitores, para contatos, reuniões e interações com reitores e representantes de universidades russas.

Esse projeto foi trabalhado com muita dedicação e levou um longo tempo de preparação. Identificamos dez áreas nas quais teríamos maior interação entre as universidades. Áreas muito diversificadas, como Física, Química, Biologia, Inteligência Artificial, várias áreas das Ciências. Com isso, podemos ter benefícios mútuos, pois aprendemos com vocês e vocês aprendem conosco.

— A experiência do Brasil no uso e no trabalho com fontes renováveis poderia ser benéfica para todas as nações do BRICS. E, se sim, de que forma isso se manifestaria?

— Bem, primeiro, o Brasil tem as credenciais necessárias para tratar de fontes renováveis. 89% da nossa eletricidade vem de fontes renováveis e 50% da energia total. Dentro dos países do G20, o Brasil é o número 1 em termos de fontes renováveis de energia: hidrelétricas, solar, biomassa e diversas outras. Então, temos o que apresentar e as condições de discutir isso de forma muito fluida. E, claro, essa é uma discussão importante. Temos participado ativamente de todas as COPs do mundo. Seremos os anfitriões agora da COP30, que será realizada em novembro do ano que vem [2025] na Amazônia, na cidade de Belém do Pará.

— No seu ponto de vista, em quais áreas os países do BRICS têm maior potencial para realizar trabalhos conjuntos?

— Bom, são uma infinidade de temas. Já temos um inventário importante de realizações no BRICS. Tivemos agora uma bem-sucedida presidência russa, com a cúpula realizada em Kazan. Estive recentemente em Ecaterimburgo, onde a presidência russa prestou contas do seu trabalho ao longo do ano de 2024 para os membros, e foram realizados eventos e reuniões realmente importantes.

Agora, as áreas mais importantes que vejo são ciência e tecnologia, inovação, na área acadêmica e educacional, e na área ambiental. Já mostrei alguns exemplos aqui do ponto de vista bilateral entre Brasil e Rússia, mas também temos muitas realizações feitas no âmbito do BRICS, no âmbito mais multilateral, sobretudo nas áreas de ciência, tecnologia e educação.

Confira a entrevista completa aqui.

Fotografia: captura de tela da entrevista

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